Naquele que não dorme
se encontra a soma
de todas as tensões,
a própria harmonia,
essa fluente guerra
de pares e espelhos.
Fecha os olhos, e o vento uiva.
Esquece o tom, tua alma sonha.
A sibilar a voz o antigo oráculo,
na noite límpida do único som,
lembras que audição e ouvinte
são um e ela mesma, a insônia.
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