Quando eu canto o seu coração se abala
pois eu sou porta-voz da incoerência
Desprezando o seu gesto de clemência
eu sei o que meu pensamento te atrapalha
Sele só o seu cavalo de batalha
e faça a lua brilhar ao meio-dia.
Tempestade eu tranformo em calmaria
e dou um beijo no fio da navalha,
para dançar e cair nas tuas malhas,
gargalhando e gemendo de agonia.
(Alceu Valença - Agalopado).
Ora, ora, labora et inveniens.
O laboratório é o mundo.
O mundo está contido em mim.
O mundo não me contém.
Aquele mapa é o resumo de tudo.
O mal encontrou em mim um alvo.
Não tomou coisa alguma como refém.
Sabe a largura do vaso e a altura do céu,
o rigor, e o pendor do íntegro athanor,
onde o mal se transmuda num bem maior.
Tal a extensão e profundidade do mal
à descida voluntária da e na reflexão
bem equivale ao auge da exaltação,
livra-te do mal que há em ti;
humilho e purifico-te.
Os braços são vastos como o mundo.
E, eu não te odeio.
O sol não faz distinção...
Solve et coagula.
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