segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Seele

Quanto à simultaneidade há uma distância mínima que me mantém separado de ti no espaço e no tempo, um nada. Uma linha muito sutil que divisa sem ser algo espacial, esse lugar no tempo, aquilo que se fez latina chamar de alma, e que em verdade, é um sacrário bendito que faz intuir como unidade aquilo que é um só com o que se toca. Um fio de seda ato-contínuo, em uma roca, fiando a tela de laços e nós contidos, tecedura de ligas na memória contínua qual a porção de fluido na cisterna. Eterna como a noite.

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