terça-feira, 18 de agosto de 2009

Oceano noturno

No arcaico e belo vivo quadro grego

Pinto a noite como oceano petróleo.

Que a bravata aberta à caixa do ego,

Ao rico texto com reverência viole-o.

Orfeu, musas olímpicas & Apolo,

Ditos em flechas na aljava & harpa

Suave acompanhe aos dedos da ave

Do Deus o trinado sem embargo.

Harmonia & Mnemosine o levam no colo,

Embalado ao som dos acordes no influxo vocal.

Verbo e Nome unem e a ação ao herói acomoda

A capa, com bordado colorido & fio de Ariadne.

Como limite aurífero o discurso formata a alma,

Tangencia o horizonte e para Dafne faz a moda.

18 de agosto de 2009-08-18;

Nenhum comentário: