No arcaico e belo vivo quadro grego
Pinto a noite como oceano petróleo.
Que a bravata aberta à caixa do ego,
Ao rico texto com reverência viole-o.
Orfeu, musas olímpicas & Apolo,
Ditos em flechas na aljava & harpa
Suave acompanhe aos dedos da ave
Do Deus o trinado sem embargo.
Harmonia & Mnemosine o levam no colo,
Embalado ao som dos acordes no influxo vocal.
Verbo e Nome unem e a ação ao herói acomoda
A capa, com bordado colorido & fio de Ariadne.
Como limite aurífero o discurso formata a alma,
Tangencia o horizonte e para Dafne faz a moda.
18 de agosto de 2009-08-18;
Nenhum comentário:
Postar um comentário