Disperso como o pulso antes da morte.
Após seu susto suas pálpebras tremem.
Ferem os olhos e do sangue no homem,
A ebulição no sêmen tal um balneário –
Repleto e vário como contas do rosário,
Guiam à perplexa vida na sina da sorte.
Esplêndido como cometa sem um rosto.
Lancinantes setas tais estrelas deu susto.
Confuso onde não há acordo, o coração,
Estrênuo liga-se no pulso a galope falho.
Tarefa diária levanta o corpo para a ação.
Cada batida de olhos e chama é trabalho.
Tal um vestido feito em pequeno retalho,
Vivo calado com minha lembrança suave.
Com o cajado desenhei em o vôo essa ave.
Não sei se é mesmo horizonte de antanho.
Virá diáfano através do teu olho castanho,
O cometa que reduzirá meu dia em cinzas.
Um comentário:
porque sempre assim?a gente tem que despertar o que vem lá de dentro,muito bom poema,beijo da estrela.
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