quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Selvagem

Faço minha a módica selvagem:
alimento, uma fêmea, repouso e Arte,
devia eu o moderno dizer,
que da natureza inteira,
inteiro e parte, simultaneamente;

Que os movimentos dos membros
espelhem os movimentos do caráter.

O ser físico, metafísico
moral e consciente,

sua constituição sua liberdade
da vontade nobre e soberano,
dádiva ou aquisição sempre a mão
para fazer de si a prerrogativa do gozo,
não digas: não!

Ou será em vão teres nascido.
Como que diria? ... tão...

bela... precoce, eterna nela,
que o pensar e o sentir
sejam uma na entidade
única, apenas não seja
só! Nem a a deriva,
irrisória e irridescente.

Divisa de nosso espaço
para que em nós se abra.

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