domingo, 21 de março de 2010

Avenida II

A minha útil vida rima
escada com avenida,
vaso onde tua fútil alma
é sempre bem-vinda.

Úmida terra a mo cama,
gelo seco e fogo líquido,
ser pleno de jogo, híbrido,
anima-chama que me ama:

prende ossos contra o peito,
não há banho que dê jeito,
esse aperto n´altura do seio,

anseia pleno a meu ânimo,
a febre louca do teu arqueio
vibra dor em seu antônimo.

F.'.

Um comentário:

A primeira estrela disse...

Muito bom,tentei ligar o título com o texto mas não consegui,coisa de poeta!Se um dia o horizonte se bater com o cair da noite quem saber eles não tomam sorvete? =*