sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Geometria do tédio

A paixão íntima do vermelho
faz-me ver Djins ao espelho.
A arte é o que nos impede de
cair ao sono que Hypnos cede.


Tudo o que vê sonha.
Nácar vê, Mutter-Erde!
Quantas noites a fio?!
As mesmas estrelas!


E o tédio produtivo na alma.
Topofilia do papel timbrado.
Espaço, defendido contra


forças adversas, amado
na emulação e nas surpresas,
pelo geômetra mensurado.

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