domingo, 7 de dezembro de 2008
Inacabado
A sua prosa fala de boicote e de vida por viver. Pena que também não tenha tempo para escrever. Sabe que é das penas longas e no tracejar rápido como quem alarga a terra em seus gestos cósmicos, pois somente na infante candura da nascente há o mel da musa melífluos olhos enamoradas dos poetas, seduzida, encantada ou possessa. Quanda a vida dentro urge o silêncio e a falta urge na pressa a correr rápidos galopes não acompanhados. Firme e forte cerra na navalha dos lábios o que os dedos nos gestos fazem relembrar. O porvir, o passado, ficções sem a presença. Quadros postergados que tingem matizes estragados os olhos porque forçados na concepção a só transparecer o que há em si mesmo; como é em vão que se inuma uma jovem com ataduras de linho?A águia quer, o leão ousa, o homem sabe, e o touro cala. É ou não é uma mala se todos os vestígios somem?
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