Branca e lisa como a seda roçagava a pele nívea a alça
Que cingia o ombro, píncaro nu onde a ver fixa o cimo.
Seja alto como roçagar da seda no corpo em que rimo
O alarido que brota vivo da silhueta, a forma não falsa.
Correspondem os olhos magnitude de orbes.
Frente porte-coroada de formidável cabeleira.
Distingue o denso do sutil a autêntica joeira.
Escada alta para cima e baixo pela qual sobes
Com braços livres ou ao corpo colados,
Alçados antebraços, esvoaça o cabelo
Em cortes conforme alguma das idades,
Recolhe aos degraus o efeito de afinidades
Tornando acessório ter ou não pés calçados
Já que nem ao chão se toquem pares alados
A encontrar face o que para lá há de belo.
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