sábado, 25 de outubro de 2008

Complexa & Harmonica

Branca e lisa como a seda roçagava a pele nívea a alça

Que cingia o ombro, píncaro nu onde a ver fixa o cimo.

Seja alto como roçagar da seda no corpo em que rimo

O alarido que brota vivo da silhueta, a forma não falsa.


Correspondem os olhos magnitude de orbes.

Frente porte-coroada de formidável cabeleira.

Distingue o denso do sutil a autêntica joeira.

Escada alta para cima e baixo pela qual sobes


Com braços livres ou ao corpo colados,

Alçados antebraços, esvoaça o cabelo

Em cortes conforme alguma das idades,

Recolhe aos degraus o efeito de afinidades


Tornando acessório ter ou não pés calçados

Já que nem ao chão se toquem pares alados

A encontrar face o que para lá há de belo.

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