Eis que o cultuador da liberdade
dócil e espontaneamente se entrega,
como um gado se entrega ao cativeiro.
As coisas apenas aos olhos alheios se satisfazem.
Se olho para ela, eis que, surge em sua mente
uma promessa, uma paquera, nem simples flerte
que é com a natureza inteira, de cujo seio é imagem.
Mas se me surpreende a olhar ali nos olhos,
eis que lá já deveria ter encontrado eu uma fonte
de onde brotam beleza, bondade e... virtude,
coisas que até então passaram insuspeitas nela.
Descobri que não me satisfaz dormir em cama alheia.
É peso do exílio a oprimir minha alma.
Tão triste e escravo quão mais distante de si.
Oh, ignaro peregrino, refaz-te no caminho,
sulca a terra e ara-a com seus passos de volta.
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