Meia lua inscrita a face.
Semicírculo;
Continuação de um sorriso que o rosto exímio
A poucos mostra.
Rigor do café negro que colara no colar do copo
A marcar uma concavidade ao lado de outra,
Ao lado do lábio inferior uma lua, também côncava.
Fino contraste dos grãos.
Finos, cheirosos e macios.
Recolhidos na face, com
Rubor incontinente
Que dos olhos raia
deixa ser o silente.
O celebérrimo o espetáculo
Não quis findá-lo...
Bastaria tocá-la boca!
Frêmito.
Até que outros chamaram.
Triste sinfonia dos muitos.
Ela teve de ir.
Não sei quê de eternidade
Coroou aquele momento.
Ela foi, mas o sorriso riscado,
E o sorriso somado,
Permanecem;
Tanto somos quanto memórias temos.
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