sábado, 25 de outubro de 2008

Complexa & Harmonica III

Meia lua inscrita a face.

Semicírculo;

Continuação de um sorriso que o rosto exímio

A poucos mostra.

Rigor do café negro que colara no colar do copo

A marcar uma concavidade ao lado de outra,

Ao lado do lábio inferior uma lua, também côncava.

Fino contraste dos grãos.

Finos, cheirosos e macios.

Recolhidos na face, com

Rubor incontinente

Que dos olhos raia

deixa ser o silente.

O celebérrimo o espetáculo

Não quis findá-lo...

Bastaria tocá-la boca!

Frêmito.

Até que outros chamaram.

Triste sinfonia dos muitos.

Ela teve de ir.

Não sei quê de eternidade

Coroou aquele momento.

Ela foi, mas o sorriso riscado,

E o sorriso somado,

Permanecem;

Tanto somos quanto memórias temos.

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