Quando o meu trabalho sou eu
fica fácil amá-lo, porque não é
trabalho, senão o que faço que
é importante.
Assim, bebo a noite e à praia
olho o mar e passo, então,
a ver o que Tales, o milésio,
dizia.
Uma vez zombaram
da filosofia como ocupação
& ele, por amor,
ganhou nas costas dos Milésios
mais que qualquer outro homem:
tiveram de proibí-lo de plantar
vinho, ou antes de vendê-lo
& especular segundo a previsão
da colheita - o que seria a alma
de alguém & a mão do mercado:
o bom filósofo é relíquia,
lê & escreve,
faz uso público de seu lógos,
não suja as mãos com a prata
desde o que o estado lhe paga
regiamente para fazer o que
queira, & ser sem dever,
se dando ao direito de não verter
palavras em objetos indiretos
que lhe fossem alheios.
Nessas condições o homem pode,
por fim, tornar-se a criança que almeja.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Arquivo do blog
-
▼
2009
(132)
-
▼
dezembro
(81)
- Juízo Peremptório
- Diké
- Trabalhos & Dias
- Horizonte
- Sobre Falcões & Crocodilos
- Aforismos Musicais
- Refestelante Messe
- Livre
- Dies Irae
- Revista Orpheu
- Verão
- I
- II
- III
- IV
- V
- VI
- VII
- VIII
- IX
- X
- XI
- XII
- XIII
- XIV
- XV
- XVI
- XVII
- XVIII
- XVIII
- XIX
- XX
- XXI
- XXII
- XXIII
- XXIV
- XXV
- XXVI
- XXVII
- XXVIII
- XXIX
- XXX
- XXXI
- XXXII
- XXXIII
- XXXIV
- XXXV
- XXXVI
- XXXVII
- XXXVIII
- XXXXIX
- XL
- XLI
- XLII
- XLIII
- XLIV
- XLV
- XLVI
- XLVII
- XLVIII
- XLIX
- Platô
- Arkhè
- Heráclito
- Evocação
- Tales (Parte I)
- Good Mourning Sunshine
- After Work [13:30]
- Deusa da Guerra
- Sjund Inseglet
- Gramática
- Arbeit
- Musa
- Corpo II
- Corpo
- Hedonismo II (reeditado)
- Hedonismo II
- Dança
- Hedonismo
- Mar
- Moira III
-
▼
dezembro
(81)
Nenhum comentário:
Postar um comentário