terça-feira, 8 de dezembro de 2009

XVIII


Nem tudo o que é dimana,
Nem se derrama ou habita
As cores do oceano que crepita;
Doce raios colhidos no sonho
da vida & no devaneio
da Vontade que dá Forma
ao corpóreo: élan coesivo
Que o olhar empresta
à atenta relva; quando
verto o flamígero rio
no fixo enlevo
teço o sacrário
& não traio o fluxo
Que sabe a cores...
A estas o carvão
Cinzela lâminas
& não se inflama exceto
no encontro de o lábio
certo ao lábio...
Como canta divino
harpejo!.

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